Para investidores que buscam blindar seu capital contra a inflação e gerar renda consistente, o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) VGIP11 tem se consolidado como uma referência no segmento de “papel”. O relatório de maio de 2025 destaca a eficácia de sua estratégia, focada em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) atrelados a índices de preços, com uma novidade relevante na distribuição de proventos.
O VGIP11 é um FII que investe predominantemente em CRIs, títulos de dívida lastreados em créditos imobiliários. Sua grande particularidade reside na alocação quase total em CRIs cujos rendimentos são corrigidos por índices de inflação, como o IPCA. Isso posiciona o fundo como uma ferramenta para proteção patrimonial e geração de renda real para os cotistas, que têm seus rendimentos ajustados ao custo de vida.
Performance e Distribuição de Proventos
Em maio de 2025, o VGIP11 manteve uma alocação de 103% de seu Patrimônio Líquido em CRIs, totalizando mais de R$ 1,07 bilhão investidos na carteira. A cota de mercado encerrou o mês em R$ 82,49.
Para o mês de maio, com pagamento em junho, o VGIP11 distribuiu R$ 1,98 por cota. Essa distribuição se traduz em um Dividend Yield de 2,4% sobre o valor da cota de mercado, demonstrando a robustez na geração e repasse de rendimentos. A gestão do fundo ressaltou que esse valor foi significativamente impactado por “giros”, ou seja, movimentações estratégicas para “destravar” a inflação acumulada na carteira de CRIs, otimizando o resultado do período.
Carteira Diversificada e Foco em Inflação
A carteira do VGIP11 é altamente diversificada, com investimentos em 47 operações distintas de CRIs. O grande destaque é o indexador: 99,3% dos CRIs estão atrelados ao IPCA, o principal índice de inflação no Brasil, com uma parcela mínima em IGP-M. A taxa média ponderada do portfólio de CRIs é de IPCA + 8,30% ao ano, indicando uma rentabilidade atrativa acima da inflação. O setor residencial é o mais representativo entre os devedores, correspondendo a mais de 29,1% da carteira.
Gestão Ativa e Otimização do Portfólio
A equipe de gestão do VGIP11, da Valora, mantém uma abordagem ativa na otimização da carteira. Em maio, o fundo demonstrou sua estratégia de reciclagem de ativos ao adquirir R$ 2,1 milhões em participação adicional no CRI VFDL e, simultaneamente, realizar a venda total de sua participação no CRI Lote V por R$ 10,6 milhões.
Além dessas movimentações, o fundo recebeu R$ 10 milhões em amortizações, tanto ordinárias quanto extraordinárias, com destaque para CRIs como o DOT 2S e o CRI PG Rodrigues Alves. A gestão enfatizou que o fundo encerrou o mês com sua carteira de CRIs totalmente alocada e diversificada, com os recursos líquidos devidamente investidos em instrumentos de caixa, reforçando o compromisso de entregar rendimentos consistentes e protegidos pela inflação aos cotistas.
Em síntese, o VGIP11 se posiciona como um FII de “papel” com uma estratégia clara e eficaz de proteção contra a inflação, sustentada por uma carteira robusta e diversificada de CRIs indexados ao IPCA. Sua gestão ativa e o foco em rendimentos reais o tornam uma opção interessante para a estabilidade em carteiras de investimentos imobiliários.
Disclaimer: Esta notícia tem caráter meramente informativo e não constitui recomendação de investimento. Os investidores devem realizar suas próprias análises e, se necessário, consultar profissionais antes de tomar qualquer decisão de investimento.
Site oficial de relações com investidores: https://valorainvest.com.br/fundo/vgip11/
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