CPTS11 Anuncia Dividendos Atraentes e Estratégia Robusta em Relatório de Fevereiro

Fundo Imobiliário da Capitânia Securities II (CPTS11) revela projeções de dividendos consistentes e detalha movimentações estratégicas em sua carteira diversificada.

O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Capitânia Securities II (CPTS11) divulgou seu relatório mensal referente a fevereiro de 2025, trazendo informações cruciais para investidores do setor. O documento detalha a performance do fundo, as movimentações em sua carteira de ativos e as projeções para os próximos dividendos, sinalizando uma estratégia bem definida e um potencial de retorno interessante para seus cotistas.

Dividendos no Radar: Expectativa de Rendimento Acima da Média

Um dos pontos altos do relatório é a projeção de dividendos para os próximos meses. A gestão do CPTS11 estima uma distribuição de R$ 0,08 por cota, considerando o cenário atual do mercado e uma cotação de referência de R$ 7,20 por cota. Essa projeção representa um Dividend Yield anualizado (DY a.a) de expressivos 14,18%, um patamar bastante atrativo em comparação com a média do mercado de FIIs. No mês de fevereiro, o fundo apresentou resultado de R$0,088/cota e distribuiu R$0,080, de forma que terminou o mês com resultado acumulado de R$0,010/cota.

Carteira Ativa: Novas Aquisições e Vendas Estratégicas

O relatório de fevereiro também detalha as movimentações realizadas na carteira de investimentos do CPTS11. No mês, o fundo efetuou a compra definitiva de R$ 574 mil em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), com uma taxa média de IPCA + 9,38% e um spread de 3,35%. Essa aquisição demonstra a busca contínua por ativos que ofereçam um bom retorno ajustado ao risco.

Em contrapartida, o CPTS11 também realizou vendas estratégicas de CRIs, totalizando R$ 69,8 milhões. Essas vendas foram efetuadas a uma taxa média de IPCA + 5,56% e um spread de -1,36%. Uma das vendas de destaque foi a quitação do CRI BRF PE, que gerou um resultado financeiro positivo de aproximadamente R$ 900 mil e um ganho patrimonial de cerca de R$ 11 milhões para o fundo. Essa operação demonstra a capacidade da gestão em identificar oportunidades de ganho e otimizar a rentabilidade da carteira.

Mercado Secundário Aquecido e Base de Cotistas Estável

O relatório aponta para uma movimentação significativa no mercado secundário do CPTS11. Em fevereiro, o volume negociado atingiu R$ 162,6 milhões, com uma média diária de R$ 8,1 milhões. O fundo manteve sua presença em 100% dos pregões, indicando um bom nível de liquidez para os investidores.

A base de cotistas do CPTS11 apresentou uma leve variação negativa de 0,59% em relação ao mês anterior, encerrando fevereiro com 356.478 cotistas. Essa estabilidade na base de investidores reflete a confiança no fundo e em sua estratégia de gestão.

Diversificação é a Chave: Alocação Estratégica em CRIs e FIIs

A visão geral da carteira do CPTS11 revela uma estratégia de diversificação bem estruturada. Em fevereiro, 34,7% dos ativos estavam alocados em CRIs, enquanto 52,9% estavam investidos em outros Fundos Imobiliários (FIIs). Uma parcela menor, de 6,3%, estava alocada em operações de carrego, que consistem no carregamento de FIIs para outros fundos, gerando receita adicional para o CPTS11.

A gestão do fundo enfatiza a qualidade de sua carteira de CRIs, classificada como “high grade” e com garantias robustas. A carteira de FIIs é composta principalmente por fundos de tijolo, com exposição a imóveis de alta qualidade localizados em regiões estratégicas, que a gestão considera possuírem um bom potencial de valorização.

Análise Detalhada da Carteira de CRIs: Renda Urbana Lidera

A carteira de crédito do CPTS11, composta por 15 CRIs, apresenta um resumo detalhado por segmento. O setor de Renda Urbana se destaca com a maior participação, representando 42,3% da carteira de crédito e 14,7% do total de ativos do fundo. A taxa média de aquisição dos CRIs é de IPCA + 6,41%, enquanto a marcação a mercado indica uma taxa de IPCA + 8,98%. A carteira de CRIs possui uma duration média de 5,1 anos e um spread médio de 2,27%.

Carteira de FIIs: Shoppings e Logística em Evidência

A carteira de Fundos Imobiliários do CPTS11 é composta por 89 posições, representando 52,9% do total de ativos. O segmento de Shoppings lidera a alocação, com 29,8% da carteira de FIIs (15,8% dos ativos totais). Em seguida, destacam-se os segmentos de Logística (20,4%) e Renda Urbana (19,1%). A carteira de FIIs negocia atualmente a 0,84 vezes o valor patrimonial dos fundos, o que representa um upside potencial de 22,9% para o valor patrimonial.

Maiores Exposições: Concentração em Ativos de Qualidade

O relatório também apresenta as maiores exposições do CPTS11, tanto em CRIs quanto em FIIs. No segmento de CRIs, destacam-se as exposições ao Assaí (8,4%), FII General Shopping (7,4%) e FII V2 Prime Properties (5,9%). Na carteira de FIIs, as maiores participações são nos fundos CPUR, HSRE e GSFI. Essa análise das maiores exposições permite aos investidores entenderem a concentração da carteira em determinados ativos e setores.

Operações Compromissadas: Gestão Ativa da Alavancagem

O CPTS11 utiliza operações compromissadas como parte de sua estratégia de gestão. Ao final de fevereiro, 11,8% do Patrimônio Líquido (PL) do fundo estava alocado em operações compromissadas, com um custo de CDI + 0,64%. A gestão explica que essa estratégia, que historicamente gerou resultados positivos, passou por um ajuste com a elevação das taxas de juros e a redução do IPCA. No entanto, o resultado acumulado da estratégia ainda é positivo em aproximadamente 0,39% do PL, o que equivale a cerca de R$ 8,6 milhões.

Conclusão: CPTS11 Apresenta Solidez e Potencial de Retorno

O relatório mensal de fevereiro de 2025 do FII Capitânia Securities II (CPTS11) revela um fundo com uma estratégia bem definida, uma carteira diversificada e um potencial de retorno atrativo para seus investidores. A projeção de dividendos acima da média, as movimentações estratégicas na carteira de ativos e a análise detalhada dos investimentos demonstram a gestão ativa e a busca por resultados consistentes.

Aviso: Este artigo tem como objetivo informar os principais resultados do relatório do CPTS11 e não constitui recomendação de investimento.

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