O fundo imobiliário Arch Edifícios Corporativos (AIEC11) divulgou seu relatório gerencial referente a fevereiro de 2025, apresentando uma desvalorização de 4,8% no mês, incluindo os dividendos distribuídos. A cota do fundo encerrou fevereiro cotada a R$ 44,18, com um deságio significativo de -43,2% em relação à cota patrimonial de R$ 77,79.
Dividendos e Rentabilidade
A distribuição de dividendos para o período foi de R$ 0,32 por cota, resultando em um dividend yield anualizado de 8,69%, considerando o valor da cota em 28 de fevereiro. O pagamento está programado para o dia 12 de março de 2025, beneficiando os investidores que estavam posicionados até o final do mês anterior.

Desempenho do Fundo e Comparação com o IFIX
Enquanto o índice IFIX registrou uma valorização de 3,3% em fevereiro, o AIEC11 seguiu na contramão, apresentando uma queda em seu valor de mercado. Desde a sua primeira emissão de cotas em setembro de 2020, o fundo acumula uma rentabilidade bruta negativa de -19,17%, contrastando com a valorização de 12,02% do IFIX e de 41,85% do CDI líquido no mesmo período.
Composição do Patrimônio e Portfólio de Ativos
O fundo possui um patrimônio gerencial de R$ 375,3 milhões, composto majoritariamente por ativos imobiliários (92%), com destaque para o Rochaverá Torre D, em São Paulo, avaliado em R$ 270,9 milhões, e o Standard Building, no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 75,7 milhões. Além disso, o fundo mantém R$ 29,9 milhões em caixa, correspondendo a 8% do patrimônio total.
Vacância e Perspectivas para os Ativos
Atualmente, o fundo não possui vacância. No entanto, a rescisão antecipada do contrato de locação do IBMEC no Standard Building, prevista para dezembro de 2025, exigirá ações estratégicas por parte da gestora. Entre as alternativas analisadas estão a busca por novos inquilinos corporativos, conversão do imóvel para uso residencial e exploração de oportunidades nos setores educacional e de saúde.
Já no Rochaverá Torre D, o contrato de locação com a Dow se encerrou em janeiro de 2025, mas o imóvel foi 100% pré-locado, com novos contratos já vigentes e em período de carência. Entre os novos inquilinos estão a Smurfit e a Seven, que assumiram espaços no prédio até 2029.
Liquidez e Volume de Negociações
No mercado secundário, o volume médio diário de negociações do fundo foi de R$ 279,1 mil em fevereiro, ficando 48,8% abaixo da média histórica de R$ 544,7 mil desde o início das negociações em outubro de 2020. O número de cotistas cresceu 7% em 12 meses, atingindo 18.400 investidores em janeiro de 2025.
Apesar da desvalorização da cota e do deságio expressivo em relação ao patrimônio, o AIEC11 segue distribuindo dividendos regularmente e buscando alternativas para maximizar o retorno aos cotistas. A gestão da Arch Capital segue monitorando oportunidades para otimizar a ocupação dos imóveis e melhorar o desempenho do fundo nos próximos meses.
Site oficial de relações com investidores: https://archcapital.com.br/real-estate/corporativo